Nuvens, bolhas e sopa
2.6 - 1.7.2023
Armazém Fundo, Livaria Térmita, Porto
Uma exposição com luz natural, pinturas e uma sopa.
Lá fora, ao ar livre, duas bolhas interligadas movem-se ao vento.
Soup
Pot, water, cianobacteria (recipe), sensor, device
Activated by movement, 40x50x4
Morning air
Painting on canvas, 72x63x4
Midday air
Painting on canvas, 102x82x4
Afternoon air
Painting on canvas, 94x76x4
Evening air
Painting on canvas, 94x76x4
Air bubbles
Air, two spherical balloons, 0,1mm string, variable dimensions
Installation at Térmita Bookstore
Free air bubbles
Air, two spherical balloons, 0,1mm string, variable dimensions
Outdoor installation at Largo Mompilher
Reemergir numa sopa.
Viver em transparência e em paralelo.
Lençóis em camadas cobrem as cidades. Ar e água.
Tudo oscila fora de padrões temporais.
O calor sobe.
Veias nas mãos.
Veias nas folhas.
Artérias nas raízes.
Veios nos rizomas.
Lágrimas e sangue.
Coral.
Micélio e esporos.
Baloiço e moinho.
Pedra, caminho e estrada. Traqueias.
Tensão superficial. Ondas e oscilações.
Ar e saliva.
Amoras e alvéolos.
Suturas e meandros.
Formas intricáveis dentro de um abaulamento.
Convecção e magnetismo.
Plasticidade de eletroquímicos.
Auto regulamento. Metamorfose.
Ser-se solar, em efémeras transformações.
Bolhas inconto-mensuráveis.
Bolha de marés.
Nadar.
Pele.
Sopra-se terra.
A poeira que tapa ossos voa alto e assenta na espuma.
Esponjas de soro e espinhas de cálcio sussuram histórias.
Sentir o frio. Ser-se volátil.
Sair da camada limite da linguagem.
Respirar.